O mercado de apostas online tem alcançado proporções significativas no Brasil, movimentando mais de R$ 100 bilhões por ano. Parte desse crescimento está diretamente relacionada à atuação de influenciadores digitais, que desempenham papel central na divulgação dessas plataformas.
A matéria publicada pela Revista Piauí sobre a chamada “pandemia do vício” evidencia como a legitimação conferida a esses criadores de conteúdo tem impactado o comportamento do público, especialmente ao associar o consumo de bens de luxo e a promessa de ascensão social às apostas online.
À luz da teoria de Pierre Bourdieu, compreendemos esse fenômeno por meio do conceito de poder simbólico, que explica como determinados agentes sociais conseguem impor significados e valores reconhecidos como legítimos. O conceito de habitus, por sua vez, auxilia na compreensão de como escolhas individuais estão relacionadas a trajetórias sociais e culturais previamente estabelecidas.
O resultado desse cenário é preocupante: enquanto influenciadores firmam contratos milionários, parte significativa da população brasileira enfrenta endividamento. Não à toa, a CPI das Bets e projetos de lei em tramitação discutem a necessidade urgente de regulamentar a publicidade de apostas online e a atuação dos influenciadores digitais nesse setor.
Para leitura completa, acesse o artigo neste link.

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